“As roupas estão corretas .Os homens com os cintos vermelhos e as mulheres com rosas vermelhas nos blazers e vestidos” assim falou o consultor de moda e estilo Julio Rêgo.
Julio tem experiência em uniformes. Ele e a jornalista Heloísa Marra escreveram o livro “Estilo no Trabalho”, pela Editora Senac. A estilista escolhida para criar os uniformes foi a Andrea Marques conhecida por seu estilo clássico, chique e feminino. Andrea participou de um processo seletivo coordenado pelo produtor de eventos Paulo Borges, responsável pelo maior evento de moda do Brasil, o São Paulo Fashion Week.
Paulo Borges tentou uma investida no Rio de Janeiro e desembarcou com uma grande equipe de produção de paulistas para brigar por seu espaço na moda carioca. Seguranças, assessores, produtores, casting, tudo para criar uma réplica do SPFW, enfim. Conseguiu levar algumas marcas para desfilar no SPFW e desistiu do Rio.
Faltou o fôlego da indústria carioca e também um líder para juntar a moda carioca em um grupo forte e resgatar seu espaço no cenário nacional o que quase levou tudo para um poço sem fim.
As Olimpíadas Rio 2016 foram conquistadas por um grupo que sempre desejou trazer para a cidade esse incrível evento. Ex-atletas, marketing esportivo, além do cenário e do ineditismo de nunca ter tido uma Olimpíada na América do Sul e também um eufórico crescimento econômico fez com quem o COI aceitasse a indicação. Bravo!
Roda o mundo e estamos aqui a 40 dias das Olimpíadas Rio 2016. Alguém pediu Paulo Borges que escolhesse o estilista, por quê? Não sabemos. Sei lá. Preferia alguém que soubesse mais sobre moda carioca, tipo Iesa Rodrigues. #prontofalei Regina Martelli #prontofalei Acho que me pareceu um pouco a banda Fulô de Mandacaru ou algum resort chique do sul da Bahia.
Rio de Janeiro, terra do azul e branco e a recente notícia que há apenas 40 golfinhos na baía de Guanabara, não poderia ter outra estampa se não golfinhos. Salvem nossos golfinhos. Escrito em preto. Se houvesse outra estampa a do Cristo Redentor, poderia. Rosa vermelha no uniforme. Um pouco contrangedor no momento atual.
O Estado do Rio de Janeiro admitia uma rosa vermelha, lá trás no tempo do Brizolla. O Rio tem vocação para uma esquerda que não chega a ser vermelha só nas bandeiras do Flamengo e do Vasco. Enfim, mas um equivoco para os Jogos Olímpicos Rio 2016, que com a alegria carioca vai passar e tomara que muito bem.
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