Ontem, (30/07) o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro inaugurou, a grande exposição “Em polvorosa – Um panorama das coleções do MAM Rio”, com destaques de seu acervo, com obras de mais de 100 artistas, brasileiros e estrangeiros, selecionadas pelos curadores Fernando Cocchiarale e Fernanda Lopes.
A mostra ocupa todo o segundo andar do Museu, incluído o Salão Monumental, em uma área de quase 2.500 metros quadrados. O curador explica que a exposição pretende “traçar um panorama das relações da arte brasileira com a arte estrangeira e com o contexto histórico brasileiro”. Ele destaca que sua primeira preocupação foi a de escolher obras de qualidade inegável, que chama de highlights, como as de Pollock, Keith Hering, Brancusi, Giacometti, Lucio Fontana, Henri Moore, Rodin, Calder, Joseph Albers, Barry Flanagan, Vitto Acconti, Antonio Dias, Cildo Meireles, Nelson Leirner, Ivens Machado Waltercio Caldas; Antonio Manuel, José Damasceno, Artur Barrio, Regina Silveira, Willys de Castro, Hércules Barsotti, Lygia Clark e Hélio Oiticica. E, também,privilegiar artistas “muito conhecidos, mas pouco mostrados”, como Anita Malfati, que “tem desenhos a carvão lindos, pouco vistos”. Ele afirma que “não há um tema, uma ideia pré-estabelecida”.
“As obras não foram escolhidas para ilustrar uma tese ou uma hipótese”, alerta o curador. “Nesta exposição há criações de contextos estabelecidos a partir da escolha de obras em função de sua excelência e qualidade”, diz. As obras serão articuladas por aproximações estéticas e por épocas, com alas dedicadas aos anos 1920, com o modernismo, aos anos 1950/60, com o abstracionismo, o concretismo, o neoconcretismo, a nova figuração, e à arte contemporânea
Fotos Paulo Jabur