Salvador – Lançamento da coleção, em 5 volumes, do Livro do Tombo do Mosteiro de São Bento da Bahia, reconhecido pela UNESCO como Memória do Mundo, ontem (29/08) movimentou a cena cultural e religiosa da capital baiana. A obra é fruto do patrocínio da Petrobras e contou com o apoio da Universidade Federal da Bahia (UFBA), através de uma equipe de filólogos, chefiada pela professora doutora Alicia Duhá Lose, do Instituto de Letras.
O Mosteiro de São Bento, o mais antigo das Américas, fundado em 1582, possui um acervo riquíssimo de obras raras e antigas, escritas em grego, latim, árabe, catalão, italiano, francês, alemão e português, que a partir de agora estão disponíveis na internet.
Dom Emanuel d’Able do Amaral, agradeceu a presença de todos os amigos que estavam presentes e declarou que a alegria de ver preservados séculos de história da vida do Mosteiro e da Bahia coroam os anos da missão de ser o arquiabade beneditino.
Dom Gregório da Paixão acrescentou fatos dos primórdios da fundação do Mosteiro e explicou a razão do nome da Basílica ser dedicada a São Sebastião, fato que a grande maioria desconhece. O Arquiabade e o Bispo de Petrópolis, em coro, relembraram a memórias dos monges que cuidaram e preservaram o valiosíssimo acervo.
O evento contou com as presenças de Luiz Carlos Nascimento, gerente de patrocínio da Petrobras, do ex-governador Roberto Santos, do empresário Victor Gradin, Célia Almeida, especialista em obras raras, de Eduardo Morais de Castro, presidente do Instituto Histórico da Bahia e novo membro-correspondente da Academia Portuguesa de História, dos pesquisadores Alicia Duhá Lose, Fernando da Rocha Peres, Francisco Senna e Maria Helena Flexor, co-autores do livro Mosteiro de São Bento, obra vencedora do Prêmio Odebrecht Clarival do Prado Valadares.
com colaboração de Paulo de Tarso
Fotos Tarso Marketing

rquiabade Dom Emanuel d’Able do Amaral ao lado da brazilianista italiana Antonella Rita Roscilli e o ex-presidente da OAB-Bahia, Saul Quadros

Luiz Carlos Nascimento, gerente da Petrobras, e Celia Almeida, especialista em Obras Raras da Biblioteca Pública da Bahia