No próximo (21/03) a Galeria Berenice Arvani convida para o lançamento da exposição “Rubem Ludolf e o Plano da Cor”, com a curadoria de Celso Fioravanti. A mostra percorre a produção deste importante nome do construtivismo brasileiro desde o início dos anos 1950, até chegar aos trabalhos criados em seus últimos anos de vida.
A mostra acompanha as mudanças de suas pinturas na década de 1960, conhecida como fase das “Tramas”, e o retorno ao abstracionismo geométrico na década de 1980. Apesar de cobrir um arco sobre os 60 anos de sua produção, a ênfase desta mostra se dá justamente nas soluções construtivas realizadas entre as décadas de 1970, 1980, 1990 e 2000, que aprofundaram e recriaram o vigor de sua precisão concreta, por meio de pinturas, caixas de acrílico e serigrafias.
Na segunda metade da década de 1950, Ludolf participou da III Bienal de São Paulo e do Grupo Frente, ao lado de expoentes da arte brasileira, como Ivan Serpa, que foi seu professor, Lygia Clark, Aluísio Carvão, João José da Silva Costa, Franz Weissman e Helio Oiticica, entre outros. Desta fase destaca-se a construção metódica de um pensamento plástico, marcado pela organização do espaço pictórico, das quais emanam padrões e cortes chapadas, mostrados nesta exposição em estudos, guaches e óleos. Ludolf cria campos de forças onde elementos dispostos dinamicamente, se atraem em jogos de equivalências visuais.
Fotos Divulgação

Rubem Ludolf

Rubem Ludolf

Rubem Ludolf

Rubem Ludolf

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