O bapho já corre solto há dias pelos corredores do Itamaraty. Um embaixador brasileiro, que vamos chamar de embaixador A, bem famoso ocupava um posto em um longínquo país das Arábias, e para disfarçar seus status de relacionamento empregou seu namorado como funcionário da embaixada. Tudo ótimo, até porque o país em questão tem leis severas e antiquadas contra o homossexualismo.
Muito bem, o tempo de serviço acabou e o embaixador voltou para Brasília com o namorado – funcionário e ficou aguardando seu novo posto. Daí que outro embaixador, vamos chamar de B, mais poderoso ainda também aguardava sua recolocação em Brasília. Os três passaram a se encontrar em festas, coquetéis e o clima entre o embaixador B e o namorado do embaixador A começou a esquentar.
Muitas idas e vindas do embaixador B, ao seu novo posto fez com que o namoro entre os dois virasse um fogareiro aceso com mil encontros as escondidas e finalmente acabou que o embaixador B, bateu a carteira do embaixador A e ficou com o namorado –funcionário que hoje desfruta de uma das mais importantes cidades do mundo.

O Palacio do Itamaraty